Tecnologia e infância
por Cíntia Carmellin
Tenho um filho pequeno e de uns tempos para cá senti umas mudanças no comportamento dele. Comecei a observar e notei que todas as birras, manhas, crises de raiva, eram em função do excesso de uso de tablet. Vivemos num mundo em que todos estamos conectados, mas temos que tomar cuidado para isto não afetar de uma forma ruim nossos filhos e até nós mesmos.
Diante da minha descoberta, comecei a limitar o uso do tablet para algumas horas por dia, e por incrível que pareça, o comportamento melhorou. O tablet virou uma moeda de troca, para ele obedecer em casa e na escola, comer sozinho e até mesmo brincar, ele só tem direito ao tablet se tiver um bom comportamento!
Fica a dica!
O texto abaixo encontrei no site do Leiturinha e achei bem interessante:
Uma
geração conectada: como lidar com o uso da tecnologia na infância
A
Geração Alpha nasceu junto com a explosão tecnológica mundial e as crianças
dessa geração são até chamadas de “nativas digitais”, por serem bastante
familiarizadas com aparelhos tecnológicos, como tablets, videogames, celulares
e televisão. Com as novas tecnologias, a possibilidade de criação de
plataformas interativas se tornou real – jogos, vídeos, imagens e personagens
animados são capazes de ampliar as capacidades visuais, espaciais de memória e atenção
dos pequenos. Isso significa que o uso direcionado e supervisionado do digital
pode ser muito benéfico na infância. Uma dica para que a utilização desses
aparelhos seja plenamente positivo é dosar o tempo de uso, os conteúdos
acessados e equilibrar o digital com atividades como brincadeiras ao ar livre e
esportes.
A
menina da cabeça quadrada – Editora Tibi
Pensando
na questão da tecnologia na infância e na preocupação dos pais em incentivar ou
evitar esse hábito, a Leiturinha recomenda o livro “A menina da cabeça
quadrada”, uma produção independente da autora Emília Nuñez, com ilustrações de
Bruna Assis Brasil. Essa obra busca fazer uma conexão entre os brinquedos
tecnológicos e interativos dos tempos modernos, às brincadeiras de quintais,
muito antigas. Sabemos de todos os aspetos positivos que as mídias digitais nos
trazem. No entanto, essa obra nos lembra da importância de valorizar também as
brincadeiras clássicas, que são experiências tão relevantes quanto as que
trocamos on-line.
Por
que recomendamos este livro?
Acreditamos
que as brincadeiras tradicionais, ensinadas pelos avós e transmitidas por
gerações, possuem uma carga histórica e afetiva, permitindo que os pequenos
descubram o ambiente por meio da ludicidade. Quando usamos as novas mídias como
uma forma de explorá-las, tudo pode ficar ainda mais interessante. Esta é uma
história que nos ensina que a tecnologia pode resgatar e rechear ainda mais as
brincadeiras redondas que divertiam nossos pais e avós.
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